Jubileu.

Jubileu.

Liberdade de amores poéticos,

de um povo amável e acolhedor.

Diz a lenda, tropeiro da vida,

que em seu chão,

há bênçãos do nosso Senhor.

 

Como as luzes que se apagam a noite,

em caminho de muita devoção.

As velas acessas mostram,

o tamanho da procissão.

 

Os mistérios de Deus são enormes,

diante da consagração.

O flagelo de Cristo é exposto,

mostrando a fé, para todo cristão.

 

Cidade que traz em seu seio,

a história de Cunha, o feudal.

Gravado chicote laceia,

ao lombo do padre, noviço abedal.

 

Essa história que rompe o tempo,

são sempre assim, elas narradas.

Dizem que na soleira da igreja,

as ferraduras do burro,

ficaram gravadas!

 

Este foi o início da história de fé,

daquele pequeno povoado.

Que por José carpinteiro,

foi também, um dia visitado.

 

Deixando como presente,

a imagem de Cristo,

O onipotente.

 

Liberdade de fé intocável,

por uma história de fogo e chama,

que mostra como Deus,

protege a todos que ama.

 

Entre os vales da vida mineira,

para essa história,

não existem fronteiras.

 

A nossa Liberdade perneia,

essa história de fé,

que foi construída,

pelo próprio José.

 

Pai de Nosso Senhor,

que no altar vigilante,

expressa o Seu amor.

 

Em nome do meu Criador,

louvo a ti,

Meu protetor.

 

Amém.

 

jubileu

Leandro Campos Alves

Foto: Grupo Imagens de Liberdade

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Jubileu.

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