Leandro Campos Alves são dois

Leandro Campos Alves são dois

Os dois* conversam entre si e André Morales** anotou tudo, para não perder o fio da meada.

 

    *Um Leandro é escritor e presidente da Academia Caxambuense de Letras. O outro Leandro é o mineiro simples, do campo, que se interessa por todos, daqueles que para na cerca para ter um dedo de prosa com o vizinho e a conversa ocupa a tarde inteira.

 

    Um Leandro escreve livros e tem uns doze na gaveta, prontos para serem editados. O outro é pai dedicado, esposo e trabalha numa empresa de saneamento básico.

 

    Um Leandro é o que assiste um filme e o outro Leandro assiste o mesmo filme daqui a um mês e comenta com sua esposa Rosi, Rosilene Souza Alves: como é bom esse filme! E ela responde: Mas nós assistimos juntos há um mês.

 

    O primeiro Leandro é o que ri, quando ela faz assim, pois está acostumado a isso. Aprendeu a lidar consigo jovem. Aprendeu que tem uma doença chamada dislexia. Mistura letras, tem dificuldade de atenção, déficit, e memória que o trai. 

 

    O segundo quer colocar a Academia Caxambuense de Letras no mapa da literatura brasileira. E vai.

 

    “Desenvolvi muita artimanha para lidar comigo mesmo.”

 

    Quando falo, falo sem parar.

    Quando escrevo, escrevo sem parar.

    E anoto tudo que vem-me a cabeça, durante a escrita dos livros, sobre os personagens, ou mesmo durante a noite, quando vem algum pensamento importante: levanto e anoto. E minha família sabe, o sonâmbulo é o pai, que escreve.

    Sonho muito. Mas acordado.

 

E aprendi a maneira de escrever algumas palavras de cor.

Mas faço questão de deixar os meus trejeitos e “erros” para saírem impressos na publicação final, pois penso que o leitor não tem como avaliar o que é pensar e ver diferente, se não ler nas minhas próprias palavras, ou melhor, minhas palavras-próprias.

 

Na escola fui bom em matérias exatas. Apesar de gostar de escrever, minha “doença” atrapalhava. Misturava letras e como é até hoje: não gosto de escutar minha voz. E isso foi um obstáculo nos primeiros namoros. Lembro de uma menina, que conheci e morava em São Paulo e que obrigava nosso amor a ser por carta. Ela escreveu-me apaixonada. E eu? Nunca respondi. Como poderia? Teria que submeter minhas cartas íntimas à correção e revisão de alguém! E como já havia sido motivo de chacota na primeira declaração de amor na escola, que acabou virando pública – a menina divulgou entre meus amigos, que são os piores inimigos nessa hora -  e assim vi meus lindos poemas de amor, truncados, errados no português, mas certos no conteúdo, custaram-me muito tempo de gozação entre os colegas.

 

E assim, aprendi a fazer as coisas na moita. E era galanteador.

 

Cheguei a aprender a tocar violão, mas escutando-me cantar, achei melhor deixar o caminho do trovador musical. Voz de taquara rachada tocando pinho afinado não dá! Mas gosto muito de instrumento de sopro, de corais, e comovo-me fácil com uma interpretação bonita. Mas não deixo ninguém perceber. Como foi no ll. Encontro de Escritores em São Lourenço: os óculos embaçaram. Mas só por dentro. Assunto particular. Riso.

 

Eu sofrendo bulling?

Bulê naquela época só o de fazer café mesmo.

 

O que acontece, leva a gente pra frente. Eu estava na 7a. Série. Entro na sala de aula e começo a discutir com o professor. E ele me diz: você deveria morar no meio dos índios, pois se nem falar, nem escrever direito você sabe. E chegar em casa e reclamar? Pra que? Ouvir “Você é homem ou o que?”

 

Na vida o rancor só faz mal pra gente.

Se ele não tivesse me provocado, talvez eu não tivesse me superado.

 

Literatura fazia parte da minha vida em casa. Tínhamos várias enciclopédias e dicionários. Apesar do meu pai ter mais talento para a área de exatas, minha irmã Deuseli, virou poeta e professora de literatura.

 

Meu debut na literatura se deu na quinta série, pois houve um concurso na escola e inscrevi um trabalho sobre o Senhor Bom Jesus e alcancei o segundo lugar (A devoção ao Senhor Bom Jesus possui suas raízes em Portugal, de onde foi levada aos países de colonização portuguesa, como Brasil, Angola e Açores).

 

Na quinta série, também sentiu o amargo da derrota, pois a professora me reprovou em português por meio ponto. 49.5

E tive que ir para a recuperação. E só deu-me 49.8 como nota final. Cheguei em casa triste e contei. O pai falou: “vou conversar com ela”.

 

Pronto, lá fui eu, bonitão, com o pai e mãe a tiracolo para a escola.  E conversaram, e conversaram, e conversaram e... nada. Já senti que a coisa não ia bem. E foi mesmo para o brejo: A professora insistiu que seria melhor que reprovasse, que só assim aprenderia português direito.

 

No dia seguinte meu pai tocou-me da cama, dizendo: filho, acorda. Se você estuda o dia inteiro e não deu conta de passar numa matéria, você vai trabalhar na fazenda comigo, tirar leite, raspar curral e estudar a noite.

 

Cortar capim debaixo de chuva: Deus me livre e guarde! Aquilo coça o corpo todo. Coisa medonha!!

 

“Mas não teve saída não. Serve para a gente crescer”. Pois se tivessem me apadrinhado, superprotegido, talvez eu teria me  acomodado. “Como trataram-me como igual, tive que aprender a ser igual.”

 

Tive que enfrentar, levar leite para o laticínio, 3km no lombo do burro, debaixo de chuva, pois o laticínio era longe. Vivia em Liberdade. Em todos sentidos da palavra. Liberdade tinha 8mil habitantes e hoje tem pouco mais de 5mil. Havia a companhia de níquel, uma mineradora, de um alemão. Era o maior empregador da época. Afora isso, a produção do município era agrícola.  Contam que, nos tempos de guerra, o minério era exportado para o Terceiro Reich e há registros disso nos jornais e arquivos da época. O êxodo se deve ao fechamento dessa empresa. Hoje Liberdade só produz termofosfato de níquel, e reduziu o número de empregados de duzentos pais de família para trinta. (Os termofosfatos são produtos fertilizantes que utilizam processo de tratamento térmico para a solubilização do fósforo contido nos constituintes minerais).

 

Quando comecei a trabalhar, foi na área administrativa. E escrevia-se à mão! Até que um dia cansei-me dos comentários maliciosos dos meus colegas sobre minha escrita e fui ao meu chefe e pedi: por favor, consegue um trabalho que tenha alavanca, chibanca, quero cavar chão, pois não quero mais saber de papel, de letras e escritório! Mas a vida quis diferente.

 

Residi em muitos lugares: Pouso Alegre, Carvalhos e Caxambu, aonde estou há 19 anos.

 

Quando vim para Caxambu minha irmã pediu-me que comprasse-lhe um livro, “O Caçador de Pipas”, e percebendo que falava com desenvoltura com a vendedora, achei que era mais do que um bom enganador e adquiri dois exemplares.  E encontrei no livro muita inspiração para seguir lendo e, por fim, para escrever mais seriamente. Um livro triste, duro, que se passa no Afeganistão, sobre uma amizade entre menino pobre e menino rico, lembra a canção do Milton Nascimento, Morro Velho, que conta que duas crianças brincavam juntas na fazenda, para depois um virar doutor, e o outro seguir peão de fazenda. Mas a história é mais triste ainda. O filho do rico influencia o pai a despedir o menos favorecido por vergonha, vergonha de não havê-lo socorrido, ou melhor, corrido em sua defesa, quando esse foi violentado na rua. E a história é o resumo dessa culpa, até o mais rico voltar do exílio para sua terra natal e tratar de reparar isso.

 

Acabei lendo muito na vida.

E incorporei bastante do estilo descritivo de José de Alencar e fui passear com prazer pelos clássicos e leio meus contemporâneos. Dom Casmurro de Machado de Assis acompanhou-me muito tempo debaixo do braço. Depois parti para o escritor norte-americano Dan Brown (autor do Código da Vinci, Anjos e Demônios, Ponto de Impacto, Símbolo Perdido, O Inferno). Depois li sobre a Maçonaria, História do Egito, Mistérios, História do Cristianismo e acabei escrevendo um livro sobre o “Cristianismo”, ainda inédito. Como o assunto é muito polêmico, achei melhor esperar o momento no qual terei tempo para dedicar-me à discussão desse assunto com outros. Apesar de amigos que o leram, insistirem que já deveria tê-lo publicado.  Mas tudo acontecerá na hora certa.

 

Nessa trajetória, a minha literária, aprendi a agradecer a Deus pelas minhas vitórias na vida. E a ter calma E assim, assino, ou melhor, termino todos meus livros do mesmo jeito, em gratidão. A Ele. Pelo que alcancei.

 

Um dos primeiros livros que escrevi, foi um sobre minha mãe e eu, parte em forma de biografia, parte em forma de ficção, pois lá pelas tantas matei-me no livro, minha personagem morre, pois não queria vivenciar a morte da minha mãe. Foi uma cena terrível. Um assassinato. Num caixa automático de banco. O assaltante era disléxico. E ao responder para ele, achou que eu estava imitando-o, de gozação com a cara dele e disparou. Se chama Instinto de Sobrevivência.

 

Coisa de quem tem um cérebro meio “atrapaiado”, apesar de um lado funcionar bem e o outro também.

 

Fiz o que as pessoas sonham, casa, trabalho, família e há seis anos, desembestei a escrever. E a publicar. Formei uma linda família, temos, Rose e eu, dois meninos, Braian Anderson e Brendow Alisson, cujos nomes apanhei um pouco para pronunciar direito, e pedi para incluírem um segundo nome, dando-lhes nomes duplos, como se vê, para evitar minhas fanfarronices e encabula-los: mais um truque para sobreviver ao Leandro, que acabei desenvolvendo.

 

O mundo moderno ajudou: aprendi a ser meu editor. A criar o conceito da capa, a realiza-la, a paginar, a produzir isso para impressão ou internet e além de publicar e-books e livros físicos, aprendemos a inscrever os livros na Biblioteca Nacional, um must para toda publicação lançada no Brasil. Somos uma unidade autônoma. Como muitos dos nossos colegas. Sempre gosto de falar em plural, pois Rose é meu terceiro eu, além dos meus dois próprios. Não escrevo nada, que não passe pelas suas mãos antes de publicar. Caminhamos juntos em tudo que escrevo. E isso é maravilhoso, pois encontrei nela a companheira de vida em muitos sentidos. Quando é poema, leio para ela em voz alta. Quando não, ela lê para si. Mas estou esforçando-me para aprender a ler outros tipos de textos para ela. Quando escrevo sonetos, escrevo três finais diferentes e submeto para que ela me ajude a decidir qual deles é melhor.

 

E aprendi uma verdade que para mim é clara: se uma ideia surge na minha cabeça, é porque fui escolhido para faze-la, para realiza-la e se não fizer isso, ela procurará outro que leve-a adiante. Isso ocorreu quando interessei-me por escrever um livro infantil, e criei o personagem “Super Cão”, que acabei abandonando. Anos mais tarde ele surgiu no mercado literário pelas mãos de outro autor. Desde então realizo o que vem à mente.

 

Ainda brigo muito com o programa Word, que insiste em corrigir trechos dos meus textos, que desejo deixar na forma que escrevo, no meu português disléxico, mas isso aprendi a encarar como ossos do ofício. Quem manda no meu texto sou eu! Ou mais-ou-menos, pois sua amiga e revisora de seus trabalhos “Nádia Maria Correia Gonçalves” pediu que maneirasse no meu português prolixo, e escrevesse de maneira mais coloquial, pois senão perderia leitores. Assim que é mentira, não sou eu que mando sozinho nos meus textos. Somos nós. A editora Saraiva, minha esposa, a Nádia e o Grupo de Escritores...

 

Acabo de lançar o livro O Viajante. O Viajante é um poema, de um andante, que escuta desabafos das pessoas que encontra, que se perde na sua narrativa, que recebe ajuda das pessoas que surgem no texto para encontrar o caminho de volta à ela, é um poema em vários contos, de entradas e saídas de bares, de escutar trechos da mesma história contada por vários interlocutores, é uma viagem e tanto. Passa por Baependi, passa por muitos lugares até que se entende quem é o narrador. É o filho da vez. Esse livro. Que é mais longo que Os Lusíadas de Camões, e que me consagrou como recordista nesse quesito. São 2022 estrofes e 10’875 versos. Agora é esperar outro escritor bater esse recorde. Para poder bate-lo, o recorde, não o escritor. Mas como passaram 534 anos desde que Camões escreveu sua obra, espero que esse não surja logo.

 

O Viajante tem histórias boas, dessas de gente que rouba galinha do compadre e depois convida ele para tomar cachaça e comer frango assado. Regionalizes que gosto e vivi. E muitas cousas mais.

 

Eu quando escrevo tenho vários métodos de fazê-lo, mas em princípio, conheço o núcleo da história e escrevo a partir disso. “O barquinho da narrativa joga pra cá, joga pra lá, mas lá na frente descubro meu horizonte, sem medo.” Consigo escrever sobre muitos personagens, sobre vários núcleos de família ao mesmo tempo, com mais de quinze personagens bem delineados, pois com meus truques aprendidos, não me perco. As anotações em volta do meu computador não permitem que isso aconteça. E trabalho muito concentrado, ao ponto do meu canto de escrever ficar ao lado da televisão, que é assistida pela minha família, enquanto dedilho no meu teclado. Só se o som dela for muito alto, aí me atrapalha. De resto, mergulho no meu mundo e fecho o resto. Quando o tema é mais científico, interrompo o processo da escrita para estudar sobre os assuntos. Mas normalmente escrevo “de enfiada”. E é verdade que uma certa dor ajuda a escrever, pelo menos no meu caso, meus textos melhores saíram quando algo me entristecia. No meu caso não é jargão de escritor. É fato. E não assisto telejornais, não leio nem escuto notícias no período de nascimento de um livro. Afasto-me do mundo real. Não me pergunte nada sobre atualidades nessa época.

 

Se acho que um dos meus livros vira filme?

Talvez O Segredo; que de tão secreto, ainda é inédito. Ou o livro o “Elo de Sangue”.

 

Também trabalho numa coletânea de textos lusófonos, e como alguns me perguntaram, explico de uma vez, que não são apenas os autores portugueses, mas os de língua portuguesa. Algum tempo atrás, eu tive a oportunidade de ser convidado para Funchal, em Portugal, pela Fundação Castelo Branco, para participar de encontro de escritores e isso foi muito enriquecedor.

 

Escrever é algo que dá sempre vontade de parar. Pelo menos na minha vida. Mas aí vem algo bom, um encontro, uma palestra, um prêmio, uma missão e acabo descobrindo que é esse meu chamado. E vou em frente. Não penso em resultado material do meu trabalho, pois sempre parto da máxima que escritor só fica rico depois de morto, entretanto não prendendo morrer tão cedo! “Risos”.

 

Ajudo meu filho numa obra que criou e apresentou-me dizendo: pai, desejo ser escritor e publicar isso. Mergulhei no seu assunto e “estendi a prosa”, dei mais volume ao seu trabalho e agora vou apresentar-lhe essa versão, para ver o que acha de publicarmos assim, à quatro mãos.

 

Um belo desafio foi escrever trova. Eu? Poemas em quatro versos em redondilha maior! Rimando pelo menos o segundo com o quarto verso? Como faria isso? E fiz. Minha posse como presidente da Academia Caxambuense de Letras ocorreu em meio a um Congresso de Odontologia, de escritores, que formam o grupo literário COSMOS (seu presidente de honra o ilustre Sr. Alfredo Pimenta), ao qual fui convidado pela escritora Guiomar Paiva, pois a condição para participar dele, era ser membro oficial da Academia. Resisti bastante, dizendo: “O que farei eu? Esse caipirão, no meio desses escritores acadêmicos e consagrados?” Mas tive que ceder e acabei saindo-me bem como trovador.

 

Ao ser empossado na ACL em julho de 2018, designaram-me a cadeira, da qual a escritora Vera de Carvalho Milward é a patronesse. Uma honraria sem fim.

 

Vera é filha do Dr. Mário Arthur Alves Milward e Cecília Ferreira Pinto Milward, que casou-se com o farmacêutico Geraldo Guedes de Carvalho, nasceu na cidade do Rio de Janeiro mas mudou-se, ainda pequena, para Caxambu. Poetisa, prosadora, teatróloga, musicista, foi quem compôs o Hino de Caxambu e o Hino das Domadoras. Entre os livros publicados, "As Folhas Verdes do meu Caminho" - poemas e trovas, e "Isto é Amor" - contos.

 

Primeiro, veio a esperança;
dessa esperança eu vivi.
Depois... ficou a lembrança
da esperança que perdi...

 

Novamente juntos, nós!
Mas, encontro-o tão mudado,
que sinto um ciúme atroz
de mim própria, no passado...

 

Quando apertas minha mão,
eu baixo os olhos, com medo
que me traia o coração
e descubras meu segredo...

 

Não é quem ganha a partida
sempre o maior vencedor;
saber perder, nesta vida,
às vezes, tem mais valor.

 

Já pensou como seria
triste, insípido, enfadonho,
o mundo, sem a magia
e o encantamento de um sonho?

 

No tédio de minha vida,
de emoções vazia e nua,
só me torna comovida
a esperança de ser tua...

 

Definir o que é saudade
é difícil como quê...
É espécie de enfermidade
de estar longe de você.

 

Em seus olhos procurei
o amor que tanto queria.
Não fui feliz. Encontrei
o que a outro pertencia...

 

A missão da Academia Caxambuense de Letras é um deleite. Há muito para fazer. Criada em 2001, com sede inaugurada a dois anos, ela tem ritos que precisam ser atualizados. Estamos começando pelo estatuto, que restringe um pouco nosso campo de ação. E como os planos são muitos, e temos escritores com muitas habilidades diferentes na Casa, estamos colocando ordem nos fatores.

 

E descobrindo várias facetas da missão da Academia na sociedade local, mineira e brasileira. Contamos com professores, com contadores de histórias, com poetas, com historiadores, trovadores, escritores de muitos tipos... muita gente talentosa.

 

 

O prédio da Academia chama Caleidoscópio e a palavra já define o que pode ser feito: podem surgir tantas imagens quantos “movimentos fizermos”.

 

E nosso trabalho abrangerá muitas atividades, que vão de aulas para alunos de escola na Casa, eventos de música, presença interativa na internet, presença física fora dos muros da Academia, eventos e aulas de dança, ballet, espaço para sonetos, romance, poesia, ficção, livros de história, relatos de viagem, biografias, publicação de obras de terceiros, ocupação de espaços públicos, ...

 

E temos parceiros bacanas: Fontes das Letras, a Academias de Letras de Volta Redonda e FEBACLA, a Federação Brasileiras dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, da qual ocupo a cadeira nº18, como Correspondente em Niterói/RJ.

 

 

 

Relação dos membros atuais e Academia Caxambuense de Letras:

 

Cadeira 1 – Alfredo Campos Pimenta  -  Patrono: Adamastor de Moura Pimenta

Cadeira 2 – Maria do Carmo Magalhães Lahmann  - Patrono: José de Castilho Moreira

Cadeira 4 – Maria do Carmo Figueiredo Paiva  - Patrono: Mário Milward

Cadeira 6 –  Margarida Maria Dantas Lahmann  - Patrono: Edmundo Pereira Dantas

Cadeira 8 – Guiomar de Paiva Brandão  - Patrono: José Capistrano de Paiva Filho

Cadeira 9 – Maria de Lourdes Lemos - Patrono: Floriano de Lemos
Cadeira 10 –  Leandro Campos Alves  - Patronesse: Vera de Carvalho Milward

Cadeira 11 – Esther Maria Duarte Lucio Bittencourt  - Patronesse: Cecília Meireles

Cadeira 15 – Roberta Nogueira Oliveira da Silva  - Patrono: Arlindo Olyntho de Figueiredo Torres
Cadeira 16 – Amélia Tété Balassiano  - Patrono: Augusto dos Anjos

Cadeira 18 –  Maura Maciel  - Patrono: Julio Sanderson de Queiroz

Cadeira 19 – Maria Aparecida Beraldo Rigotti  - Patrono: Carlos Drummond de Andrade
Cadeira 22 – Maria do Carmo Rodrigues  - Patrono: Fabiano Viotti]
Cadeira 23 – Realina Barbosa Ferreira de Araújo  - Patrono: Castro Alves]
Cadeira 24 – Paulo Roberto Paranhos Silva  - Patrono: Diogo de Vasconcelos]
Cadeira 25 – Eneyda Rosa Fiocca  - Patrono: Guimarães Rosa]

 

Assim que, retificando:

Leandro são vários Leandro.

 

**André Engert Morales, que escreveu essas linhas, responsabiliza-se pelo português e palavras utilizadas, que foram fruto de anotações de uma prosa em disparada, de carreada, como é o estilo de Leandro Campos Alves. Na beira de um lago, debaixo de chuva.

 

Entrevista com o Escritor Leandro Campos Alves.

Entrevista com Leandro Campos Alves (LIVERATURA)

O Maior Poema do Brasil - Entrevista com Leandro Campos Alves (LIVERATURA)

Leandro Campos Alves são dois

Os dois* conversam entre si e André Morales** anotou tudo, para não perder o fio da meada.       *Um Leandro é escritor e presidente da Academia Caxambuense de Letras. O outro Leandro é o mineiro simples, do campo, que se interessa por todos, daqueles que para na cerca para ter...

Leandro Campos Alves, autor do maior poema do Brasil, cede entrevista e comenta sobre o livro “O Viajante”

O Escritor, Poeta e Acadêmico Leandro Campos Alves é natural de Liberdade, cidade situada no sul das Gerais, e reside em Caxambu. Com uma deficiência conhecida por dislexia, um distúrbio que dificulta a aprendizagem para ler e escrever, ele superou suas deficiências, e, além de ter...

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ENTREVISTA COM LEANDRO CAMPOS ALVES Por: Paulo Roberto de Oliveira Caruso   De onde você é? Quando você começou a se aventurar na literatura? Sofreu influência direta de parentes mais velhos, amigos, professores? O que aprendeu na escola o instigou a criar...

kellbet.blogspot.

    Agradeço o carinho e a reportagem postada no kellbet.blogspot de minha amiga, Escritora Roberta Kelly.         Convido a todos meus amigos leitores para conhecerem o trabalho de Roberta Kelly através do link.kellbet.blogspot.com.br/p/blog-page.html  ...
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