Elo de Sangue

Elo de Sangue

Elo de Sangue.

Primeira Edição.

 

Sinopse

    O dinheiro, a luxuria, a promiscuidade podem vencer o amor materno?

    Em uma história intrigante, o autor do maior poema da literatura Portuguesa “O Viajante”, nos leva a refletir sobre a vida e a morte no seu novo romance “Elo de Sangue”.  O romance acontece entre dois núcleos familiares, de condições financeiras e moralidades opostas, onde o desejo muitas vezes sobressai a razão humana, e não deixa espaço para o amor verdadeiro.

    Essas família tem seus destinos marcados após um trágico acidente, marco este que faz surgir no sentimento de dor a compaixão, e no sentimento de amor o despeito por uma rivalidade feminina, provocada por um triângulo amoroso.

    Amores, sexo, mortes, e uma investigação policial que deixará o leitor aficionado ao desfecho do romance, pois tudo nem é sempre como parece, e os acontecimentos podem ser alterados nos por menores do destino.

    Sua leitura não será mais a mesma após decifrar os mistérios que envolve o romance, o leitor conhecerá a verdadeira face das pessoas de mundos opostos e, interligados pelo mistério da vida.

    Conheçam o romance “Elo de Sangue”, e descobrirá porque o elo materno pode mudar o destino de nossas vidas.

 

 

 

    Todos os direitos são reservados. Publicado de acordo com original registrado e averbado na biblioteca nacional.

    Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, sem permissão expressa do autor (Lei número 9.610, de 19.02.98).       

    Editora Clube de Autores.

 

Coordenação editorial: Leandro Campos Alves.  

 

Organização: Leandro Campos Alves.

 

Fan Page:     https://www.facebook.com/escritorleandroalves

 

Projeto Gráfico e Diagramação eletrônica:

Leandro Campos Alves.

 

Capa: Leandro Campos Alves

 

Apoio de coordenação e assessoria:

Rosilene Alessandra de Souza Alves.

 

Revisão: Nádia Maria Corrêa Gonçalves

 

Número de páginas: 343 
Edição: 1(2020) 
Formato: A5 148x210 
Coloração: Preto e branco 
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 90g

 

 

Romance.

Edição 2020

 

Elo de Sangue.

Romance.

 

 

Leandro Campos Alves.

Primeira Edição 2020

 

 

Agradecimentos

 

            Início agradecendo a Deus, que muitos consideram como força universal, destino, onipotente e onipresente, mas para mim é aquele que me inspira e está comigo. 

Revelo a vocês leitores que quando sento a frente de meu computador não imagino o que vai sair, e muitas vezes nem mesmo tenho tanta inspiração. Porém, uma força maior me toma como instrumento de sua inspiração e quanto eu percebo a obra já esta pronta.

            Para Ele início meus agradecimentos em todas as obras, e da mesma forma, em todas elas em seu nome despedirei de todos os leitores, deixando as suas bênçãos.

Pois as minhas obras não são minhas, são de Deus.

A minha família e filhos, Braian e Brendow, eu agradeço por estarem fazendo parte de minha vida, e da minha história que deixarei eternizada em meus livros.

            E nesta obra faço um agradecimento em especial, a minha esposa, que esta comigo em todos os momentos, e sempre acreditou no meu potencial de escritor.

            Há dois anos parei de escrever achando que realmente não era capaz de publicar mais nenhuma obra interessante. Foi neste momento que minha esposa me incentivou a voltar a escrever e a correr atrás da publicação delas.

            O destino pode ser escrito por nós, mas nossa história só será construída e lembradas por nossas vitórias.

Agora lhes deixo com a leitura do romance, “Elo de Sangue”.

 

 

Elo de Sangue.

 

 

Normalmente andamos pelas ruas e nem olhamos para o lado, mas se pararmos um pouquinho em observação, veremos rostos, pessoas, vidas; cada uma com a sua história de sobrevivência, conquistas, sofrimentos e lutas.

            Nas grandes ou pequenas cidades são acontecimentos e vivências parecidos. Cada um faz a sua história, e procura o seu caminho.

            Foi numa destas reflexões e observações, que deparei com a vida de duas famílias distintas, moradoras de uma grande metrópole, cidade que oferece todos os recursos a serem garimpados para alcançar todos seus sonhos, mas que traz também armadilhas para o nosso destino.

            Na zona norte encontramos João, um jovem sonhador, batalhador, persistente na busca de seus ideais, operário da construção civil, e morador de um sobrado simples. Morada com paredes geminadas e telhado de meia água, do qual este jovem conseguiu ser proprietário depois de muito esforço e muita economia feita durante oito anos de sua vida de casado.

Ele obteve parte desse dinheiro através de uma reserva adquirida durante estes oito anos, juntando com a parte que adquiriu com a venda de sua pequena herança.   O restante foi conseguido por um financiamento ainda em quitação.

            João era o primogênito de uma família do interior, cujos pais eram pequenos produtores rurais, que tinham o sol e a noite como companhia, e Deus como provedor de sua fé e oração.

            O jovem foi criado sobre a educação severa do interior. Logo cedo aprendeu a ordenhar, carpir e roçar para ajudar seus pais na labuta de seu pequeno sítio.

            Nunca reclamava do serviço árduo que seus pais lhe impunham e sempre manteve um amor incondicional por eles.

Em sua família não havia correção física, e sim, um simples olhar mais carrancudo de seu pai era o veredicto do erro, e a concepção do sentimento de repreensão, a compreensão do desagrado.  

            Foi através desta educação que se formou o jovem.

Em sua adolescência, João viu a necessidade de procurar melhores condições de vida, com a esperança de dar uma vida mais tranquila a seus pais, que já estavam avançando em suas idades.

Idade esta que deixava suas marcas do sofrimento vivido pelo serviço árduo, expresso na pele queimada de sol e franzida pelo tempo.

            Com este pensamento, João resolveu ir para cidade grande aos dezesseis anos de idade, iniciando seu trabalho como auxiliar de serviços gerais, numa firma de logística.

Nesta época se permitia o trabalho de menor, podendo até mesmo ser contratado quando fosse emancipado legalmente em cartório, e este foi o caso deste jovem.

            Mas pelas armadilhas do destino, João se viu órfão muito cedo, perdeu seus pais num acidente de ônibus.

A viagem que era para ser comemorativa se transformou numa tragédia. Pois, esta viagem seria a primeira visita que os pais de João lhe fariam após a sua mudança.

 No percurso da viagem, o motorista do coletivo dormiu numa curva da estrada e desceu a ribanceira, capotando barranco abaixo, deixando seus pais mortos imprensados sobre a ferragem.

            O menino sonhador viu-se perdido em uma grande metrópole, sem parentes, sem seu porto seguro, sem seu alicerce para recorrer nos momentos difíceis desta vida.

            Os dias de luto foram latejantes e longos que cortavam seu peito com a dor da solidão, e de imaginar que as mortes de seus pais poderiam ter sido evitadas, se ele não fosse morar em outra cidade.

Assim; não haveria viagem; consequentemente não haveria as mortes.

            Mas bem se sabe que acidentes ou doenças são desculpas para a morte, só que João não queria aceitar esta fatalidade.

Para João a dor maior vinha ao cair da tarde em seu quarto, que era um cômodo no fundo da empresa, local onde ele se fechava em sua dor e desespero.  Nestes momentos a noite não era boa companhia, João ficava aflito para ver o novo dia nascer.

            Com o raiar deste novo dia, ele tinha a companhia de seus amigos de serviço que lhe acalentavam, diminuindo um pouco a sensação da perda e o gosto da solidão

            Sua criação e fé não lhe deixou perder-se pelos caminhos do mundo, e pelas armadilhas dos grandes centros urbanos.

O jovem empenhou-se em buscar seus objetivos, lutando um dia após o outro para construir seu futuro, e procurar um espaço ao sol.

            Agora ele estava sozinho nesta grande cidade, ou para ser mais objetivo, estava sozinho era na imensidão do mundo.

O jovem era o último sobrevivente de sua família, não tinha tios, sobrinhos e nenhum parente próximo que ele soubesse.

Mas a vida continua.

E João era apenas mais um tripulante desta arca chamada de vida, na horas de solidão ele encontrava o acalento de sua alma nas lembranças do amor de seus pais.

            O destino marca nossos caminhos e mostra os cruzamentos que surgem para nossa escolha. São nossas decisões que nos levam a escolher o caminho certo, ou o errado.

            Como passageiro desta condução, João tinha que levar a sua vida tentando reconstruí-la, e com o passar do tempo ele foi ficando mais velho e adquirindo a experiência da vida.

O jovem viu a necessidade de trabalhar durante o dia e ao anoitecer frequentar uma escola profissionalizante, para ter a chance de vencer profissionalmente nesta louca cidade.

            Com a dedicação ao serviço, João conseguiu uma promoção na empresa ao chegar a maior idade, e passou a ganhar um pouco mais.  O jovem então saiu daquele pequeno quarto que morava, e pela primeira vez João conseguiu alugar uma pequena casa perto do seu trabalho. Ele também foi conquistando o respeito e carinho dos colegas de serviço e do empresário que o contratou.

            Neste período já haviam passado três anos, e o tempo foi um bom companheiro ao jovem, serviu para João superar a dor da morte de seus pais. Ele ergueu a cabeça e deixou o passado enterrado na história e guardado em suas lembranças, ficando como herança apenas os ensinamentos de seus pais, que a cada anoitecer fazia questão de lembrar com o carinho de um filho sempre presente.

            Nesta mesma época João conheceu uma nova funcionária da empresa, uma jovem que chamava atenção de todos por onde passava.

Cabelos longos e loiros, que desciam levemente pelos ombros, até a altura de seu colo.  Corpo esculpido sob formas e medidas exatas, pareciam feitos pelas mãos de Deus para agraciar nossa paisagem, seu sorriso largo e lábios carnudos, com o brilho reluzente de seus dentes delicados e bem alinhados.               Sua voz suave e mansa que transmitia a paz e mostrava toda sua educação.  Seu olhar impactava com o dia celeste de outono, pela sua cor forte e ao mesmo tempo serena como os dias de brisa mansa desta estação. Sua pele contrapõe a clareza de seus cabelos e olhos, pois a jovem possuía a cor do pecado.

Mesmo com sua forma simples de se vestir, sua beleza transpunha o caimento de seus vestidos, sendo ela foco de galanteios dos mais diversos jeitos, mas ela em poucas palavras mostrava seu respeito e ideologia.

Filha caçula de uma grande família, moradora do subúrbio desta mesma cidade, começou a trabalhar pelos mesmos motivos que levaram João para aquela cidade.

Seus olhares cruzavam-se nos corredores da empresa, poucas vezes eles conversavam.

João achava que não tinha nenhuma possibilidade de conquistar a jovem, mas ao contrário, a moça a cada dia ficava mais apaixonada por ele, uma paixão unilateral no início, porque os olhares da moça ainda não haviam encontrado o caminho do coração de João...

 

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