Austro Costa.

Austro Costa.

 

        Austriclínio Ferreira Quirino, o poeta e jornalista nasceu no dia 9 de maio de 1899, na cidade de Limoeiro, em Pernambuco. Sem pai e abandonado pela mãe, foi criado por um tio. Publicou seu primeiro poema em 1913, “O Empata”, em Limoeiro.

        Apenas com 17 anos, em 1915, passou a usar o pseudônimo Austro Costa.        

        Trabalhou como distribuidor de livros em fascículos e atuou na imprensa recifense como revisor, repórter e cronista social com o pseudônimo de João da Rua Nova ou João do Moka.. Trabalhou nos jornais: Diário de Pernambuco, A Luta, Jornal do Recife, Jornal do Commercio, A Notícia, Diário da Tarde 

 

        Manteve uma seção de sonetos humorísticos intitulada De Monóculo, de 1933 a 1935 no Diário da Tarde, destes sonetos nasceu o livro póstumo de mesmo nome, organizado pelo escritor Luiz Delgado e publicado em 1967 em parceria entre  o Governo do Estado de Pernambuco e a Academia Pernambucana de Letras.

 

        Em 1922 publicou seu primeiro livro de poesias Mulheres e rosas, , contendo 52 poemas, com boa repercussão. Em 1924, integrou o Movimento Modernista em Pernambuco, aderindo ao verso livre, versando sobre o cotidiano. 

 

        De Vida e sonho, foi seu segundo livro, (1945) com 102 poemas, com ele ganhou o prêmio da Academia Pernambucana de Letras, Othon Bezerra de Melo.

 

        Em 1948 contraiu matrimônio com Helena Lins de Oliveira.

 

        Foi acadêmico ocupando a cadeira nº 05 da Academia Pernambucana de Letras.

 

        Austro Costa também foi autor das letras de vários hinos: Hino da Rádio Patrulha de Pernambuco, da Marcha Canção dos Legionários de Princesa e do Hino do Congresso Comemorativo do Cinqüentenário do Apostolado da Oração da Paróquia de Casa Forte, Recife.

 

        Faleceu no Recife em 29 de outubro de 1953, vítima de um acidente de ônibus na Rua da União.

 

        Poeta dos mais populares deixou uma obra romântica — “um dos melhores poetas românticos de Pernambuco” na opinião de Gilberto Freyre. Seus poemas mais famosos são: Capibaribe, meu rio; Salomé Toda de Verde; O Recife da Madrugada é um Poema Futurista; Tartufo-mor; e O Último Porto, considerado pelo crítico Fausto Cunha como um dos vinte maiores sonetos da literatura brasileira.

 

        Em 1994, a FUNDARPE publicou uma antologia poética de Austro Costa, organizada pelo escritor Paulo Gustavo e com prefácio de Mauro Mota. Poemas que só foram publicados em revistas e jornais e permanecem inéditos em livro.

 

 

Fonte:

basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=345

www.divulgaescritor.com/products/austro-costa-por-eduardo-garcia/

 

 

 

Pesquisa e Texto

Luis Eduardo Garcia Aguiar

Escritor – Jornalista – Diretor de Imprensa da UBE

DRT 0006006/PE



 

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