Azul Instantâneo

Azul Instantâneo

    O Livro “Azul Instantâneo” do autor Pedro Vale com arte e design gráfico de Hernando Urrutia pode se dizer que é uma obra instigante e apaixonante.

    É muito difícil avaliar obras de outros escritores, pessoalmente não é meu forte, pois sei o tamanho do desafio que cada um passa para ver seu trabalho publicado. Mas, por outro lado é imensamente prazeroso deparar-me com uma obra do nível do livro “Azul Instantâneo”, o designer cuidadosamente elaborado, e poemas que nos levam às primícias da nossa cultura, pois o autor traz em seus poemas a estrutura de nossa língua mãe, o romantismo dos grandes escritores portugueses.

    O trabalho de Pedro Vale já ultrapassou a fronteira da imensidão dos nossos mares, e fez a distância se transformar no prazer da leitura.

 

Escritor Leandro Campos Alves

Biografia

Caxambu – Minas Gerais – Brasil

 

 

    Conheçam alguns dos trabalhos que compõe o Livro “Azul Instantâneo” de Pedro Vale e que deve o apoio cultural através do Governo Regional da Madeira; Secretaria da Educação da RAM; Secretaria Regional do Turismo e Cultura da RAM; Câmara municipal do Funchal.

    

 

Soalheira amante do atónito subúrbio: pé descalço, rotina escura,

ardente em fabril desejo de perseguição.

 

Ponto de referência: janela industrial, um sentido linearmente

pensado, espantosa altercação nebulosa.

 

Imagem moderna, rosto antigo, tardia hora diurna

 

___________Pedro Vale______________

 

 

 

Os meus sonhos são simples.

 

Um coreto atual, uma praça ficcional, mistura de estranho jardim,

bordel e prisão, um vestido dormido, milhões de línguas cortesãs, uma maçã trincada, jazz moderno, uma imposição vitoriana, talento comercial, cruzamentos, estações por abandonar, sorrisos satânicos, belas rameiras, uma precetora desenhada e cobras, e mais cobras. Os meus sonhos não sei se são simples.

__________Pedro Vale______________

 

 

Luz(a) alma

Sossega e vive do ar,

 a cómoda alma, armário espacial.

 

Plana e cisma a esmola pintada

 na rua nua e perfumada.

 

Sonha a universal fundação,

À beira-rio, navio-fantasma e fruição.

 

Entoa, na guitarra infantil, dramática gente,

 num acorde simples, medieval.

 

- Ó alma lusa,

 

Acorda e sente,

mesmo que à tangente,

 O que é ser filha de Portugal.

_______________Pedro Vale______________

 

    Para encerrar o autor revela a sua fé através do versículo da Bíblia.

 

“E ao que quiser pleitear contigo e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e a quem te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. “ São Mateus 5: 14

 

Recomendo a Leitura.

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